sexta-feira, 30 de março de 2012

Produtos da agricultura familiar contribuem para alimentação escolar mais saudável



Os alimentos são o combustível para todas as atividades do corpo humano, desde raciocínio até jogar bola. Uma criança que se alimenta bem tem desempenho escolar melhor, maior crescimento e o potencial criativo. Ou seja, a alimentação está intimamente ligada ao bem estar físico, social e mental. Neste 31 de março, quando é comemorado o Dia Nacional da Saúde e Nutrição, é inevitável discutir os benefícios da alimentação escolar de qualidade para o desenvolvimento pleno dos alunos.
Desde 2009, quando foi aprovada a lei que determina que, no mínimo, 30% do que é adquirido para a merenda nas escolas públicas deve ser comprado da agricultura familiar, o encontro da alimentação escolar com a produção familiar tem promovido uma verdadeira transformação, ao permitir que alimentos mais saudáveis e com forte apelo regional possam ser consumidos diariamente pelos alunos de todo país. Isso significa a melhoria na alimentação de aproximadamente 48 milhões de crianças e adolescentes Brasil afora.  

Parceiro da iniciativa desde o início, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) quer aumentar cada vez mais o número de crianças e jovens beneficiados, além de incentivar que mais agricultores familiares participem do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O programa busca, ao mesmo tempo, alimentar os alunos de forma saudável e estimular a economia no meio rural. “Antes, de maneira geral, a alimentação escolar era feita com produtos processados e com pouca diversidade, possivelmente fracos em vitaminas e sais minerais, que são encontrados em abundância em frutas e verduras, oferecidas com a inclusão da agricultura familiar”, explica o coordenador das políticas de comercialização de produtos da agricultura familiar do MDA, Pedro Bavaresco.
A nutricionista Juliana Neri, responsável por elaborar os cardápios das escolas públicas de Sobradinho, no Distrito Federal, aprova a iniciativa. “O produto vindo da agricultura familiar é mais saudável. Mesmo que recebamos os mesmos gêneros alimentícios de antes, eles têm outra apresentação. É um produto mais fresco e de maior qualidade”, informa. Além disso, a inclusão da agricultura familiar na alimentação escolar aumentou a diversidade de ingredientes na merenda. “Isso é muito bom, pois se o lanche for repetitivo, as crianças enjoam”, afirma Juliana.
A diretora da Escola Parque 308 Sul, em Brasília, Maria das Graças de Oliveira, diz que a merenda escolar era quase sempre a mesma. Com a inclusão de produtos da agricultura familiar, aumentou a frequência com que produtos de hortifruti aparecem no cardápio. Não só a comida se tornou mais saudável, como o rendimento escolar melhorou, já que as crianças ficam mais satisfeitas. “Elas gostam das verduras e frutas, não há desperdício”, relata a diretora. A merendeira Maiara Cazarotto tem uma explicação para a boa aceitação desses alimentos: “Eles têm o sabor diferente, são mais gostosos”.

Ganhos nutricionais

O nutricionista, Cláudio Dias de Oliveira, da rede de ensino de Fagundes Varela, no Rio Grande do Sul, está fazendo um trabalho de educação nutricional nas escolas que atende. Entre as principais estratégias está acrescentar cada vez mais frutas e verduras no cardápio dos alunos e instruir as merendeiras a diminuir a quantidade de sal e açúcar na preparação dos alimentos. “Temos que mudar hábitos na hora de comer, então as mudanças têm que ser feitas aos poucos para eles não sentirem tanto”, explica.
O nutricionista lembra que muitas vezes os agricultores que fornecem os ingredientes para a merenda escolar são pais de alunos, o que traz duplo benefício. “Eles estão colaborando para que os filhos comam alimentos mais saudáveis e ao mesmo tempo têm uma fonte de renda para a família”, pontua. Por essas razões, Cláudio está tentando aumentar a cada dia o percentual de alimentos comprados da agricultura familiar no município. Hoje esse número é de cerca de 35%.
Este ano ele vai lançar, nas escolas em que trabalha, o Projeto Educação Nutricional Avançada e Continuada, em que irá às salas de aula uma vez por mês para trabalhar a educação nutricional direto com as crianças. O objetivo é lutar contra o crescimento cada dia mais rápido das doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, colesterol e hipertensão.“As doenças surgem nas crianças desde pequenininhas. Um infarto, um AVC (acidente vascular cerebral) não começa aos 40 anos, eles começam agora. Essa é a consciência que estou tentando passar para eles”, justifica Cláudio.

Combate à pobreza no campo
O Ministério do Desenvolvimento Agrário é um agente importante no cumprimento da meta de participação da agricultura familiar no Plano Nacional de Alimentação Escolar. A pasta trabalha para mostrar aos agricultores familiares que existe um importante mercado para o qual podem comercializar. Os programas do MDA visam capacitar cada vez mais agricultores e torná-los aptos a atender à demanda das escolas. “Foi aberto um vasto espaço de comercialização ao qual antes eles não tinham acesso”, analisa Pedro Bavaresco.
No Ceará, a Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar (Cooperfam) foi criada em 2010 para auxiliar famílias agricultoras locais a oferecerem seus produtos para o PNAE. Hoje a Cooperfam tem parceria com as prefeituras de Maranguape, Fortaleza e com o governo do estado do Ceará. Atualmente, 220 cooperados entregam às escolas municipais e estaduais 23 variedades de produtos, entre hortifrutigranjeiros, mel de abelha e polpas de frutas.
Para participarem do PNAE os agricultores tiveram que melhorar a organização da produção. “A entrega de produtos para as escolas precisa ser regular e seguir o calendário estipulado junto às escolas e aos nutricionistas. Como trabalhamos principalmente com produtos perecíveis, as datas de plantio e colheita devem ser bem planejadas”, explica o presidente da cooperativa, Airton Aloísio Kern. Além das alterações na rotina de plantio, a cooperativa planeja transformações ainda maiores. Umas das metas é que, em pouco tempo, toda produção seja orgânica – ou seja, mais saudável e valorizada no mercado.

Mais da metade dos cooperados já teve acesso a alguma outra política pública oferecida pelo MDA, como linhas de crédito – principalmente do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – e Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Assim, os produtores têm conseguido aumentar a produção e atender às exigências de qualidade exigidas pelo PNAE.
As melhorias são visíveis. “Já compramos uma câmara fria e reformamos o galpão com os lucros do PNAE”, conta Kern. Este ano a cooperativa está adquirindo uma máquina que vai permitir a produção de 3,5 mil sachês de polpa de fruta por dia e ainda este mês deve comprar dois tanques de resfriamento de leite, o que possibilitará acrescentar o produto aos vendidos para as escolas.
No fim de 2011 a Cooperativa recebeu do MDA o Selo da Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf). O selo certifica que os produtos vêm de agricultores familiares do Ceará que possuem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) – física ou jurídica –, que avalia se a unidade é de produção familiar. O Sipaf também atesta que os produtos atendem aos padrões de qualidade do mercado, seguindo normas e orientações que garantem a higiene e padronização.
Outro exemplo de sucesso é a Cooperativa dos Agricultores Familiares de Juquiá (Coopafarga), em São Paulo. A organização, que congrega 220 agricultores familiares, fornece produtos para as cidades de São Bernardo do Campo, Juquiá, Sorocaba, Guarujá, Itariri, São Vicente e Santo André, totalizando mais de R$ 1,6 milhão em contratos de venda de produtos para a alimentação escolar. Os produtos vão desde frutas e verduras a derivados de banana e pães.
As contribuições dos cooperados são aplicadas na melhoria das instalações da cooperativa, que hoje já tem dois caminhões próprios, estoque de embalagens, terreno da sede e panificadora. “Tudo isso é resultado da venda para o PNAE. Sem ele nada seria possível”, afirma o diretor de vendas e logística da Coopafarga, Antônio da Penha. E os benefícios não param na estrutura física da cooperativa. “Estamos nos aperfeiçoando no dia a dia, porque o atendimento à alimentação escolar exige uma padronização melhor”, conta Antônio.

A Coopafarga foi a primeira cooperativa criada em São Paulo para atender às demandas das escolas, em 2009. Desde então ela tem servido de inspiração a outros agricultores das regiões próximas que também passaram a se organizar em cooperativas e associações. Tudo isso refletiu na melhoria da qualidade de vida dos camponeses, que aos poucos estão descobrindo formas de crescer e sair da pobreza sem deixar de trabalhar com a terra. A Delegacia Federal do MDA no estado está em contato direto com os produtores para instruí-los sobre as políticas do Ministério que podem ajudá-los a progredir ainda mais.

Programa Nacional de Alimentação Escolar

Desde junho de 2009, com a aprovação da Lei nº 11.947, a agricultura familiar passou a fornecer gêneros alimentícios a serem servidos nas escolas da rede pública de ensino. A lei prevê que, do total dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) para a compra de alimentos, no mínimo 30% devem provir da agricultura familiar.

Em 2010, 51% dos municípios do país compraram produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar. O destaque foi a região Sul – de seus 1.128 municípios, 874, o equivalente a 77% - compraram dos agricultores familiares locais. “Estamos tentando mostrar aos agricultores que há um grande espaço de mercado que eles podem conquistar. Também estamos trabalhando para profissionalizar cada vez mais as organizações camponesas para atender a esta demanda”, explica o coordenador das políticas de comercialização de produtos da agricultura familiar do MDA, Pedro Bavaresco.
A iniciativa abriu para os agricultores familiares um vasto espaço de comercialização que não existia antes. Em nível nacional, o programa possibilita que seja gasto R$ 1 bilhão por ano para compra de produtos da agricultura familiar. Por favorecer o comércio regional, o PNAE também é uma importante ferramenta para o crescimento econômico local e o combate à pobreza. Para quem adquire esses produtos, o resultado é mais qualidade na alimentação.

Foto: Eduardo Aigner /MDA

quinta-feira, 29 de março de 2012

Divulgado o Resultado da Chamada Pública para Identificação das Comunidades Tradicionais no Pará



A Chamada Pública objetivava selecionar entidade de Assistência Técnica e Extensão Rural que realizará o diagnóstico de comunidades tradicionais da Amazônia Legal, especificamente no Estado do Pará.

O serviço será executado pela “Ambiente Consultoria, Projetos e Planejamento Ltda”, em áreas remanescentes de glebas públicas federais objeto de regularização fundiária pelo Programa Terra Legal. 

As áreas diagnosticadas como comunidades tradicionais terão acesso à políticas específicas. Estimasse que 15.128 famílias de agricultores familiares integrantes de povos ou comunidades tradicionais serão beneficiadas.


SERVIÇO

A Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) prestará informações para os concorrentes sobre as inabilitações e desclassificação das propostas através do endereço eletrônico: chamadabsm@mda.gov.br
Mais informações em:

quarta-feira, 28 de março de 2012

Delegado Federal de Desenvolvimento Agrário, Paulo Cunha, aborda o tema da adequação da Grade Curricular dos Cursos de Ciências Agrárias às demandas da Agricultura Familiar durante o IV ENAAG

Na última 2ª Feira, dia 26 de março, teve início o IV Encontro Nacional de Agrárias (IV ENAAG). Esteve presente na mesa de abertura do evento o Delegado Federal do MDA, Paulo Cunha.

Paulo Cunha trouxe para o encontro todo o arcabouço de informações adquiridas durante os debates feitos com os próprios agricultores familiares, mulheres do campo, extrativistas, povos tradicionais e outros atores do campo paraense que estiveram presentes no I Encontro Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural ocorrido também este mês, antes do IV ENAAG.

O Delegado destacou a importância da formação Acadêmica voltada para a solução dos problemas da Agricultura Familiar, já que este segmento tem se demonstrado Estratégico para o País em termos de Desenvolvimento Econômico e social e da segurança e soberania alimentar.

Linhas de Crédito Específicas e Terra geram desenvolvimento e autonomia para Jovens do Campo




O Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) já atendeu quase 3.400 jovens do campo através do programa “Nossa Primeira Terra”, programa criado dentro do Programa Nacional de Crédito Fundiário e que viabiliza a permanência do jovem no campo e o desenvolvimento da agricultura. O Programa atende jovens de até 28 anos que não possuam terra, filhos de agricultores e estudantes de Escolas Agrotécnicas que queiram adquirir uma propriedade rural.

A juventude do campo também poderá acessar uma linha de crédito específica para sua realidade, o PRONAF Jovem, que oferece financiamento de até 12 mil reais para jovens de 16 até 29 anos, com 3 anos de carência, juros de 1% ao ano e 10 anos para pagar.

Somado a estes dois instrumentos, o MDA pretende criar uma política de Assistência Técnica e Extensão Rurall (ATER) adaptada as necessidades do jovem, garantindo as ferramentas necessárias para o desenvolvimento rural sustentável e a autonomia econômica do jovem.


Ministério da Educação alinhado ao Desenvolvimento da Agricultura

Na última semana, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Educação no Campo (PRONACAMPO), que oferece apoio financeiro e técnico na implementação de políticas de educação no campo que valorizem a cultura e o saber tradicionais.


O MDA faz parte da Comissão Nacional de Educação no Campo e irá apoiar as ações do PRONACAMPO que busquem ampliar e qualificar a educação básica e superior, respeitando o saber local de cada região.

Foto: Eduardo Aigner/MDA

segunda-feira, 26 de março de 2012

SEBRAE/RS lança chamada Pública "Talentos do Brasil Rural - Agricultura Familiar


Destinada aos Empreendimentos da Agricultura Familiar, a chamada visa desenvolver ações de qualificação e promoção da produção familiar ligada ao turismo, constituindo importante estratégia de inclusão social, geração de emprego e renda e ampliação de mercado de trabalho.


Veja o quadro de Distribuição de vagas:

REGIÕES
NÚMERO EMPREENDIMENTOS TOTAIS
CATEGORIA
SUDESTE (3 Cidades sede: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte)
10
Alimentos e Bebidas
CENTRO-OESTE (2 Cidades: Brasília, Cuiabá)
1
Decorativos e Utilitários
NORDESTE (4 Cidades sede: Fortaleza, Salvador, Recife e Natal)
01
06
Decorativos e Utilitários
Alimentos e bebidas





O prazo para recebimento das propostas é até o dia 16/04/2012.


Confira a chamada Pública número 005/2012 no link abaixo:





Inscrições para curso de formação de Agentes de Comercialização da Rede Brasil Rural


Através de sua Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), o MDA promoverá curso de formação de agentes de comercialização aptos para operacionalizar a Rede Brasil Rural (RBR). O objetivo é inscrever, no período de 26 de maio à 5 de Abril, 300 técnicos de todo o Brasil ligados aos serviços contratados pelo MDA para atender as cooperativas e empreendimentos da Agricultura familiar.


RBR
A Rede Brasil Rural busca incrementar as vendas e a comercialização de insumos e produtos da Agricultura Familiar por meio da internet e conta com o apoio Financeiro do BNDES e apoio Logístico dos Correios (ETC).



Mais informações em:

sexta-feira, 23 de março de 2012

Comunidades rurais do Pará recebem bibliotecas Arca das Letras




O Programa Arca das Letras do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) vai entregar duas novas bibliotecas para comunidades rurais do município de Brasil Novo, no Pará, na próxima sexta-feira (23). O evento também vai reunir agentes de leitura de outras comunidades que receberam as bibliotecas do MDA para discutir o funcionamento do programa e entregar novos livros para atualizar seus acervos.
Esta é a terceira vez que o município Brasil Novo recebe as bibliotecas rurais. Já são nove Arcas das Letras funcionando com trabalhos de incentivo à leitura junto a 673 famílias. As bibliotecas foram entregues durante os mutirões de cidadania da Operação Xingu e Operação Arco Verde, ações integradas de vários ministérios na região. Para a professora Naíde Carvalho, uma das agentes de leitura da região, o projeto aumentou a procura das crianças e jovens por livros. “Em geral, eles se sentem mais à vontade de pegar livros na Arca que na própria escola”, comenta.
O Pará conta com 347 bibliotecas rurais do Programa Arca das Letras e atende mais de 63 mil famílias que vivem em assentamentos, colônias de pescadores, comunidades ribeirinhas, indígenas, reservas extrativistas, Escolas Famílias Agrícolas, Casas Familiares Rurais e  comunidades tradicionais de agricultura familiar. “Como o Arca das Letras fornece livros de acordo com o cotidiano e interesse de cada comunidade, quando ele chega, desperta o interesse das pessoas, pois tem a ver com sua realidade”, explica Cleide Cristina Soares, coordenadora de Ação Cultural do MDA.
A ação é uma parceria do MDA, responsável por fornecer o acervo e capacitar os agentes de leitura, com a Prefeitura Municipal de Brasil Novo, que fabricou os móveis-arca, e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), que está mobilizando as comunidades rurais.
Sobre a Arca das Letras
Criado pelo MDA em 2003 para facilitar o acesso ao livro e incentivar a leitura no campo, o Programa Arca das Letras implantou em todo o país 8,9 mil bibliotecas rurais. Até agora, o número de livros distribuídos passa de 2 milhões, beneficiando mais de 1,5 milhão de famílias do campo. Em 2012, já foram entregues 91 bibliotecas para comunidades rurais dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
A gestão das bibliotecas é feita por cerca de 17 mil agentes de leitura, voluntários das comunidades que recebem formação técnica do MDA para desenvolver as atividades de incentivo à leitura e de circulação dos livros. Eles contribuem para melhorar os índices educacionais de suas comunidades, valorizar e difundir as culturas tradicionais e incluir os jovens nos projetos de desenvolvimento local, por meio da troca de informações e das atividades coletivas de leitura, discussão e elaboração de projetos.
As Arcas das Letras são instaladas na casa de um morador ou na sede da associação comunitária. As comunidades escolhem os assuntos que formam os acervos, o local onde a biblioteca funcionará e indicam os moradores que serão capacitados como agentes de leitura. Os acervos contêm livros nas áreas de literatura infantil, para jovens e adultos, de saúde, agricultura, meio ambiente, livros didáticos para pesquisa escolar e histórias em quadrinhos.
Programação
O quê: Solenidade de entrega de bibliotecas para as comunidades rurais e diplomação dos agentes de leitura
Quando: 23 de março (sexta-feira)
Onde: Auditório da Prefeitura Municipal de Brasil Novo
9h: Capacitação de agentes de leitura do município e reunião com os agentes das comunidades  que receberam bibliotecas nas Operações Cidadania Xingu e Arco Verde.
12h: Solenidade de entrega de duas bibliotecas para as comunidades rurais e diplomação dos agentes de leitura.

Foto: Divulgação MDA
Fonte:

quinta-feira, 22 de março de 2012

Cessão de veículo adquirido com recursos do MDA e da SAGRI para o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itaituba

(Esq. para dir.) Sr. Rafael Manhuary Mundurucu, Secretário de Assuntos indígenas de Jacaréacanga, Sr. João Paulo Meister Coordenador do CODETER da BR 163; Paulo Cunha, Delegado Federal do MDA e Antônio Carlos Abreu da Silva, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itaituba. 


O veículo será utilizado pelo Colegiado do Desenvolvimento Territorial (CODETER) da BR 163 , que envolve os municípios de Novo Progresso, Trairão, Itaituba, Aveiro, Rurópolis e Jacaréacanga, para articulação da Política Territorial e Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos destes municípios.


quarta-feira, 21 de março de 2012

MDA fortalece cooperação com El Salvador para o Programa "Territorios de Progreso"

Programa criado com base no Programa brasileiro "Territórios de Cidadania", o “Programa Presidencial Territorios de Progreso” recebe apoio de Técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SDT/MDA) desde a segunda-feira (19), em El Salvador para ampliar e fortalecer o programa naquele país.

Mais informações:
http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=9505210

terça-feira, 20 de março de 2012

O MDA e o Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA) realizarão Congresso Internacional Virtual preparatório para RIO + 20



No período de 9 a 30 de abril 2012 o Ministério do Desenvolvimento Agrário do Brasil (MDA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA) convidam todos e todas para o Congresso Virtual Internacional: Reflexões para Rio + 20 Economia Verde e Inclusão Socioprodutiva: o papel da Agricultura Familiar.
 
Um evento que antecede a Conferência RIO + 20 e visa fomentar a reflexão junto à sociedade civil sobre o papel da Agricultura Familiar.

Os temas Economia Verde e Inclusão Socioprodutiva são destaques na programação com duas conferências magnas. Serão também realizados fóruns com foco nos seguintes eixos temáticos:

I - Desenvolvimento Rural Sustentável;

II - Recursos Naturais e Soberania Alimentar;

III - Produção e Consumo sustentável.

Cada eixo terá rodadas de debates virtuais, com duração de uma semana e contará com a participação de dois palestrantes, comentaristas, um animador e um relator.

Os resultados do Congresso serão consolidados em um informe técnico e uma revista especial que conterão a sistematização dos debates temáticos e as principais contribuições para a Rio + 20”.

A participação é gratuita e a inscrição pode ser realizada no site: www.congressorio20.org.br.








Fotos: Divulgação
Mais informações:  

http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=9504013
contato@congressorio20.org.br

segunda-feira, 19 de março de 2012

Programa de extensão universitária promove temática do desenvolvimento rural


Governo Federal realiza Programa de Apoio a Extensão Universitária (Proext) voltado para Instituições Públicas de Ensino Superior. A iniciativa do Governo contempla 12 ministérios, dentre eles o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Instituições Interessadas deverão enviar as propostas e projetos até o dia 14 de abril, por meio da plataforma eletrônica Sigproj. Ao todo são 16 linhas temáticas sendo que, para a parceria junto ao MDA, o projeto deverá atender a linha temática do Desenvolvimento Rural que inclui Sistemas Produtivos Sustentáveis, Mercado Institucional de Alimentos, Agricultura Familiar e Juventude e Estágios Interdisciplinares de Vivência em Comunidades Rurais.

Acesse o edital no portal do Ministério da Educação (MEC).





sábado, 17 de março de 2012

Confira fotos da I Conferência Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rur




Podemos identificar as reinvidicações dos povos do campo, das águas e da floresta até mesmo estampadas em seu peito. Detalhe na camisa do senhor Atanagildo Marcos "A luta pela vida na floresta".




Grupo de Trabalho


Forte interação entre os membros dos Grupos de Trabalho
Coordenador Geral da FETRAF, Francisco Ferreira Carvalho, durante a cerimônia de abertura destacou a importância da Educação no Campo e da criação de mecanismos mais dinâmicos para disponibilizar crédito para agricultores familiares.

Uma das principais marcas da Conferência era o poder da VOZ de todos

Coordenação demonstrando muita habilidade e diligência na organização do Evento

O senhor Atanagildo de Deus Marcos trouxe estampada na sua camisa uma bandeira de luta.


O Motorista, Augusto Amorim (esq.) e o Engenherio Agronômo Marcus Azeredo (dir.), ambos do MDA.
O grande número de participantes no evento.



Pessoas de todas as regiões do Estado estiveram presentes


Hildegardo Nunes da Secretária de Agricultura do Estado.

Respectivamente, da esquedar para direita, o senhores Manoel Libório e o Edivan Nascimento

Milton Santos, conhecido como "Baia" e Sandra Regina Pereira.

Delegada Adjunto do MDA - Soraya Almeida

Reginaldo Lima - Coordenador do Dptº de ATER do MDA

Grupos de Trabalho




Grupos de Trabalho

Grupos de Trabalho

Hora do Almoço

Pausa para o Almoço

O Senhor Carlos Augusto Silva, presidente da FETAGRI, conduzindo um dos grupos de trabalho

Grupos de Trabalho




Nossas Organizadoras que trabalharam com muito afinco durante todo o evento.
Mais dos grupos de trabalho



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Plenária Final



Forte interação



Todo o Estado possuia vez e voz

Agregando conhecimento ao debate


Votação para definir as diretrizes estratégicas do ATER no Estado



Nossa mesa organizadora conduzindo a plenária final

Detalhe das Diretrizes definidas no Estado


Plenária Final

Plenária Final



Jovens do Campo marcaram presença na Conferência

Assistência Técnica e Extensão Rural para a Diversidade da Agricultura Familiar



Auditório Lotado


Mulheres do Campo DECIDEM o futuro da produção no Estado!






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Juventude marca presença

Minuta do Projeto de Lei do ATER no Pará - A Lei definida de forma democrática por quem precisa ser ouvido, a população para quem se destina.











Votação para definir os 27 Delegados do Estado

Definidos os 27 delegados que representarão todas as regiões do Estado do Pará na Conferência Nacional de ATER