quarta-feira, 25 de julho de 2012

Chamada Pública para serviços de ATER para famílias em situação de extrema pobreza




Desde a última 5ª-feira (19), está a aberta a Chamada Pública que visa selecionar entidades para execução de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) destinado à famílias em situação de Extrema Pobreza das regiões Norte e Centro-oeste. A Ação faz parte do Plano Brasil Sem Miséria e irá beneficiar ao todo 35.175 famílias da Agricultura Familiar, investindo ao todo R$ 85.820.414,25 de reais.

No Pará foram destinados 4 lotes que contemplam os seguintes municípios:

Ourilândia do Norte
Baião
Pau D'Arco
Bannach
Marabá
Jacundá
Goianésia do Pará
Augusto Corrêa
Tracuateua
Primavera
Portel
Irituia
Ipixuna do Pará
São Domingos do Capim
Capitão Poço
Viseu
Bragança
Altamira
Anapu
Brasil Novo
Medicilândia
Pacajá
Placas
Porto de Moz
Senador José Porfírio
Uruará
Vitória do Xingu
Santarém
Itaituba
Aveiro
Rurópolis
Trairão
Novo Progresso
Jacarecanga

Leia o edital na íntegra aqui! 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Oficina definirá rumos do Pronatec Campo



Para definir a metodologia do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego do Campo (Pronatec Campo), movimentos sociais, reitores de institutos federais e a Secretaria Nacional de Juventude se reunirão nesta quinta e sexta-feira, 19 e 20, em Brasília. Elas participarão da oficina Construção da Metodologia de Pactuação da Bolsa-Formação Pronatec Campo. A iniciativa é do Ministério da Educação, com participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
O acordo entre os dois ministérios prevê a oferta gratuita de cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) ou qualificação profissional, por meio da Bolsa-Formação Trabalhador, e educação profissional técnica de nível médio, por meio da Bolsa-Formação Estudante. Estão previstas 30 mil vagas para agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e assentados da reforma agrária.
Daremos uma atenção especial aos jovens agricultores familiares”, afirma a assessora especial para a juventude do MDA, Ana Carolina Silva. Ela explica que essa oficina será uma oportunidade dos ofertantes dos cursos e dos beneficiários pensarem juntos nas metodologias de ensino. “Será uma pactuação entre os institutos federais e o povo do campo para elevarem a educação nesse setor.”
Durante os dois dias de evento, os presentes participarão de palestras, atividades em grupo e um passo a passo de como operacionalizar a Bolsa-Formação Pronatec Campo. “Essa oficina é de extrema importância, pois será a partir dela que pensaremos nas estratégias para o fortalecimento da agricultura familiar por meio dos cursos ofertados”, assegura Ana Carolina.
Pronatec
O Pronatec é uma das linhas de ação adotadas pelo Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo), do Ministério da Educação. O objetivo é elevar a educação e qualificar a formação de jovens e adultos por meio da expansão, interiorização e democratização da oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que, juntos, oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos quatro anos.
A proposta pedagógica dos cursos para o campo, bem como o processo de monitoramento, conformam estratégias de integração da formação com as políticas públicas de inclusão social e produtiva: Assistência Técnica e Extensão Rural; Fomento Produtivo (Pronaf); Programa de Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável; PAA, Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae); Crédito Fundiário; Luz para Todos; Minha Casa Minha Vida; acesso à água etc.”, finaliza a assessora.
Serviço
Data: 19 e 20 de julho
Horário: 8h30 às 18h
Local: Instituto Federal de Brasília – L2 Norte Quadra 610 - Brasília/DF
É preciso confirmar a presença pelo e-mail
francisca.costa@mec.gov.br ou pelo telefone (61) 2022-8620.
Programação da oficina Construção da Metodologia de Pactuação da Bolsa-Formação Pronatec Campo
19/07: Quinta-feira
8h30: Credenciamento
9h: Auditório/ Abertura da oficina
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – Setec/MEC
Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT/MDA
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - Secadi/MEC
Movimentos sociais
10h30: Auditório:
Comunicações
O Pronacampo – Viviane Faria - Secadi/MEC
O Pronatec – Nilva Schroeder - Setec/MEC
O Plano Safra – Ana Carolina Silva - SAF/MDA e Conec
As Redes Ofertantes de Educação Profissional e Tecnológica e os Desafios para a Educação do Campo
Almerico Biondi Lima – Suprof/BA
Gilson Dourado da Silva - Conif
Gerson Azeredo – Condetuf
12h: Almoço
14h: Auditório: Apresentação do passo a passo para operacionalização da Bolsa-Formação Pronatec Campo.
15h15: Coffee break
15h30min: Atividade em Grupos de Trabalho
18h: Encerramento das atividades
20/07: Sexta-feira
8h30: Atividade em Grupos de Trabalho
10h45: Auditório: Plenária
12h30: Almoço
14h: Auditório: Continuação das atividades na plenária.
18h: Encerramento das atividades
FONTE:



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Segunda etapa do PAC entregará 4.850 retroescavadeiras

Mais de 4.800 municípios com menos de 50 mil habitantes receberão uma retroescavadeira, cada, para a manutenção e recuperação de estradas vicinais. A declaração foi dada pelo secretário do Programa de Aceleração do Crescimento, Maurício Muniz, ao NBR Notícias, da EBC. A iniciativa faz parte da segunda etapa do PAC, do governo federal.


De acordo com o secretário, os municípios terão até o dia 18 de setembro para confirmar o interesse em receber o equipamento. Para isso, basta entrar no site do Ministério do Desenvolvimento Agrário (www.mda.gov.br), clicar no ícone do PAC 2 e preencher os dados. “Para um maior escoamento na produção agrícola e pecuária, é essencial que esses municípios tenham estradas em boas condições”, justifica Maurício.


Além disso, os municípios que preencherem os dados para receber a retroescavadeira também poderão receber motoniveladoras – 1.330  equipamentos desse tipo serão distribuídos na segunda etapa do PAC. “É preciso que os municípios, na hora do preenchimento dos dados, sejam bastante objetivos com os critérios, como a produção agrícola e extensão rural”, explica o secretário.


Clique aqui e assista a reportagem na íntegra

Fonte: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10301168

Pepe Vargas recebe ministro de país africano e discute ações de cooperação

Fotografia: David Alvez /MDA


O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, recebeu, nesta terça-feira, 17, em Brasília (DF), a visita de uma delegação de Burkina Faso chefiada pelo ministro da Agricultura, Recursos Hídricos e Pesca, Laurent Gouind Sedogo. O objetivo do encontro foi discutir o fortalecimento das ações de coope
ração entre os dois países de modo a ajudar o governo burquinense a combater os efeitos da seca e da fome que ameaçam a população local. Dentre os temas abordados, destacam-se o Programa Mais Alimentos Internacional e a cooperação técnica, com foco no aumento da produção agrícola e na aquisição de equipamentos de irrigação rural.

“Temos muita satisfação em receber a delegação de Burkina Faso. Este tipo de encontro atende a uma orientação da presidenta Dilma Rousseff no sentido de que o Brasil identifique áreas e programas onde os países possam estabelecer um intercâmbio produtivo”, disse Pepe Vargas durante a conversa com Laurent Sedogo. Pepe lembrou que o Brasil tem muitos aspectos em comum com o país africano, como os milhões de afrodescendentes que fazem parte da população e uma região (semiárido) também muito afetada pela seca.

O ministro de Burkina Faso agradeceu a recepção e disse acreditar que a experiência brasileira no combate à fome e à seca, bem como no estímulo à produção dos agricultores familiares, será útil para o país africano. Burkina Faso não possui litoral e é situado na região central da África e faz fronteira com seis países. Pepe Vargas sugeriu que seja incluído o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) entre visitas da delegação. O MDS tem sido parceiro do MDA nas ações de combate à pobreza no meio rural. O encontro teve a participação do chefe da Assessoria Internacional e de Promoção do Comércio Exterior (Aipc/MDA), Francesco Pierri.

Cooperação
“Creio que a cooperação entre os nossos países servirá para conhecermos as estratégias utilizadas em Burkina Faso e somá-las às nossas, para que possamos avançar mutuamente”, acrescentou Pepe Vargas. Além de explicar a Laurent Sedogo a estrutura ministerial brasileira, Vargas detalhou as principais ações do MDA nas políticas de fomento à agricultura familiar, na regularização fundiária e na reforma agrária.

Sedogo mostrou curiosidade em relação ao Programa Brasil Sem Miséria (PBSM) que, conforme ressaltou Pepe Vargas, atende 16 milhões de brasileiros em situação de pobreza extrema. Sedogo destacou um fato curioso: Burkina Faso faz parte da região do Sahel, que engloba outros países como Mali, Senegal, Níger, Chade, Mauritânia, Gâmbia e Camarões, e onde há, também, 16 milhões de pessoas enfrentando insegurança alimentar. Ou seja, o mesmo contingente de brasileiros que deverão ser atendidos e beneficiados pelo PBSM do governo federal. 

Fonte: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10298475

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nova modalidade do PAA amplia mercado da agricultura familiar


Fotografia: Eduardo Aigner/Ascom-MDA


O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) amplia as oportunidades de mercado para os produtos da agricultura familiar por meio da nova modalidade de compras institucionais. Voltada para o atendimento de demandas regulares de consumo de alimentos por parte da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, a novidade visa promover a comercialização de produtos da agricultura familiar com diferentes tipos de instituições, tais como restaurantes universitários, unidades prisionais, hospitais e academias de polícia.
A nova modalidade de compra, apresentada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012-2013, está definida pelo Decreto nº 7.775 – publicado no dia 5 de julho, no Diário Oficial da União (DOU). A criação da modalidade surgiu a partir da demanda de universidades públicas interessadas em comprar produtos da agricultura familiar para seus restaurantes universitários e de governos estaduais e suas instituições públicas, como hospitais e unidades prisionais.
"Além de abrir um imenso mercado para a agricultura familiar, a modalidade cria a possibilidade de governos estaduais e municipais comprarem produtos regionais, mais frescos e de qualidade", diz o secretário da Agricultura Familiar, Laudemir Müller. "Essa ação cria oportunidades de geração de renda para os agricultores de todo o Brasil e faz parte da estratégia do MDA para a organização econômica da agricultura familiar", completa Müller.
"A modalidade Compra Institucional permite que órgãos ou entidades da administração pública federal, estadual, distrital ou municipal comprem da agricultura familiar com seus próprios recursos, com dispensa de licitação utilizando as regras do PAA", explica Pedro Bavaresco, coordenador-geral de Diversificação Econômica, Apoio à Agroindústria e Apoio à Comercialização da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA).
Sobre o PAA
O Programa de Aquisição de Alimentos, criado em 2003, tem como objetivo garantir o acesso a alimentos em quantidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional. Visa também contribuir para a formação de estoques estratégicos e permitir aos agricultores familiares que armazenem seus produtos para que sejam comercializados a preços mais justos, além de promover a inclusão social no campo.
O PAA tem como unidades gestoras os ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O MDA apoia duas modalidades: Compra Direta da Agricultura Familiar (CDAF) e Apoio à Formação de Estoques pela Agricultura Familiar (CPR Estoque).

Plano Safra 2012-2013 investe meio bilhão de reais em serviços de Ater




Os agricultores familiares terão um reforço de mais de meio bilhão de reais na assistência técnica e extensão rural (Ater) para a safra deste ano. Os recursos, garantidos pelo Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/ 2013, visam beneficiar 480 mil famílias do campo, sendo 170 mil de forma diferenciada – entre eles, jovens, mulheres e povos e comunidades tradicionais.

Além de contribuir para a organização dos agricultores e garantir maior produtividade e renda para as famílias no campo, todos os novos contratos de Ater prezarão pela preservação do meio ambiente, por meio do manejo sustentável do solo, da água e dos insumos, além do uso reduzido de agrotóxicos.

A Ater, junto com o crédito, é a grande responsável pelo aumento da produtividade no campo”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, durante o lançamento do novo Plano Safra, na semana passada, em Brasília.

O diretor do Departamento Técnico de Ater, Argileu Martins da Silva, destaca a importância desse investimento. “Primeiro, ele vai permitir que os agricultores e agricultoras que receberem os serviços de Ater tenham um aumento de produtividade e, consequentemente, da renda. Em segundo lugar, os agricultores serão informados e organizados para acessar as políticas públicas do governo federal Em terceiro, uma orientação para que as famílias utilizem bem os recursos naturais.”

Argileu ressaltou que os jovens são um ponto forte dos serviços de assistência técnica e extensão rural do novo Plano Safra. “É importante frisar que, no conjunto de investimentos em Ater deste ano, há um destaque especial para os jovens. Junto com as organizações dos agricultores, nós atenderemos dez mil jovens de forma específica, de forma que eles construam o projeto de vida deles no meio rural, com acesso a crédito e estabelecendo uma viabilidade econômica e financeira no campo, em consonância com os demais membros da família.” Segundo o diretor, a chamada atenderá a jovens de diversas partes do Brasil.


Balanço de Ater
Acreditamos que, trabalhando melhor a questão da Ater, os jovens vão permanecer dentro da comunidade e, acima de tudo, vão fortalecer a questão territorial dentro dos povos.” A fala é de um agricultor familiar de uma etnia indígena, que, até este ano, não tinha serviços de assistência técnica prestados em sua propriedade. Junto com os 6,8 mil companheiros Pankarás, Ary Pereira Bastos, de 34 anos, está entre os maiores produtores de caju, pinha, banana, goiaba e manga de etnias indígenas. Ary Pankará, como é conhecido, pertence a uma comunidade do sertão de Pernambuco, no município de Carnaubeira da Penha. A ater está em fase de implantação e o produtor acredita que até o final do ano a comunidade poderá contar com esses serviços.

Também em Pernambuco, uma outra comunidade indígena (Xukuru de Ororubá), no município de Pesqueira, incentivou a formação de um extensionista, responsável por aplicar as técnicas de Ater. Iran Neves Ordonio saiu de sua comunidade em 1993 para estudar e, em 2006, retornou para ajudar os agricultores da região. “Todas as ações implantadas no território da aldeia visam ao fortalecimento da agricultura Xukuru”, ressalta Iran Xukuru, como é chamado. Por lá, os agricultores plantam hortaliças, frutas, milho, feijão e mandioca.

Em Irecê, na Bahia, Renilson Rodrigues Torres, 36 anos, hoje cria galinhas. A Ater, que ele recebe por meio do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM), o ajudou a implementar o galinheiro. "O MDA vindo aqui, dando uma dica, falando pra gente como é, vai aumentando a esperança de que tudo vai melhorar. É o que a gente espera que vá acontecer, melhorar a nossa vida."

Essas e tantas outras histórias mostram a importância da assistência técnica na produção agrícola. Ary, Iran e Renilson estão entre as mais de 223 mil famílias atendidas só no primeiro semestre pela assistência técnica e extensão rural na agricultura familiar. A Ater tem como foco melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias rurais, por meio do aperfeiçoamento dos sistemas de produção, de mecanismo de acesso a recursos, serviços e renda, de forma sustentável.

O MDA tem ampliado a sua atuação junto a esses públicos, levando um maior número de políticas públicas a esses povos”, comemora o assessor especial para Povos e Comunidades Tradicionais do MDA, Edmilton Cerqueira. “Uma medida aplicada a agricultores e assentados de modo geral não pode ser, necessariamente, aplicada aos povos indígenas. É preciso que o serviço de Ater dialogue com sua realidade, sua especificidade”, completa.

Atualmente, são 191 contratos de Ater em execução, em todo o Brasil, que beneficiam as famílias rurais. Três chamadas públicas para prestação de serviços de Ater foram publicadas ainda no primeiro semestre deste ano, favorecendo agricultores familiares em atividades produtivas sustentáveis, famílias em situação de extrema pobreza e jovens rurais. Juntas, as chamadas públicas beneficiam mais de cem mil agricultores do campo.

Os tipos de serviço de Ater são variados. De acordo com a lei 12.188, de 2010, que institui a Política Nacional de Ater (Pnater), esses serviços podem ser prestados individual e coletivamente – eles incluem o planejamento, monitoramento e avaliação da situação do agricultor.

Para o segundo semestre, estão previstas mais cinco chamadas públicas de Ater, dentro do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013. Dentre os beneficiados com essas chamadas, estão famílias em situação de extrema pobreza no Norte e Centro-Oeste e famílias em sistema de produção agroecológico.

I Cnater
Em abril deste ano, Brasília sediou a 1ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Cnater). Foram quatro dias de evento, que reuniu cerca de 700 delegados representando diferentes movimentos sociais, trabalhadores rurais, agricultores familiares, quilombolas, indígenas e mulheres do campo, entre outros grupos.

Foi uma conferência positiva, que produziu um documento final que passa a ser um norte estratégico para quem quer uma ater para a agricultura familiar, a reforma agrária e as comunidades tradicionais, de modo a promover o desenvolvimento rural do nosso Brasil, incluindo social e produtivamente aqueles que querem produzir alimentos saudáveis para o povo brasileiro”, disse, na ocasião, o ministro Pepe Vargas.

O encontro rendeu a leitura e a aprovação de uma declaração política, que lista 17 desafios a serem superados pela Ater. Entre eles está a necessidade de ampliar a oferta dos serviços de assistência técnica especializada, a construção de um sistema nacional de Ater integrada e a garantia de recursos financeiros e orçamentários para a universalização dos serviços.


Fotografia: Ascom/MDA


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Agricultor pode vender até R$ 20 mil por ano para o Pnae


A resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) que amplia de R$ 9 mil para R$ 20 mil o teto de venda por agricultor para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foi publicada nesta quarta-feira (4), no Diário Oficial da União. E, assim, o novo limite já está em vigor. A publicação ocorreu no mesmo dia em que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) anunciou a novidade entre as medidas do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012-2013.
Até junho deste ano, o agricultor familiar e empreendedor familiar rural podia vender até R$ 9 mil por ano ao Pnae. Agora, cada agricultor pode vender mais do que o dobro deste valor e chegar ao limite de R$ 20 mil ao ano. "Essa medida representa uma oportunidade para a agricultura familiar ganhar experiência em comercialização", pontua o secretário da Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller. "A possibilidade de vender até R$ 20 mil permite que ele faça investimentos para melhorar sua produção e se preparar, já que agora pode vender mais que o dobro do valor para o Pnae", diz Müller.
A Resolução n° 25, de 4 de julho de 2012, altera a redação dos artigos 21 e 24 da Resolução nº 38, de 16 de julho de 2009, no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
Chamadas públicas
A resolução também determina que as entidades executoras do programa deverão divulgar suas chamadas públicas para compra da Agricultura Familiar na Rede Brasil Rural – ferramenta criada pelo MDA, além dos meios já utilizados, como rádio e jornais. A partir de 2013, a circulação dos editais na Rede poderá ser obrigatória, mediante regulamentação especifica pelo FNDE.
O coordenador da Rede Brasil Rural, Marco Antônio Viana Leite, comemora a publicação: "Isso demonstra que estamos implantando um novo mecanismo efetivo, que viabiliza e dá agilidade à comercialização da agricultura familiar", afirmou.