Foto: Incra / MDA |
A primeira oficina de trabalho para a construção do
Plano de Combate e Alternativas ao Desmatamento Ilegal em Assentamentos
da Amazônia Legal (PPCADI), foi encerrada na sexta-feira (26), em Belém
(PA). O evento teve a duração de cinco dias e contou com a participação
de servidores das superintendências regionais do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos municípios de Belém, Marabá e
Santarém, além da Unidade Avançada de Altamira.
A elaboração do PPCADI é coordenada pela Diretoria de
Obtenção de Terras e Implantação de Assentamentos (DT) do Incra, por
meio da Coordenação-Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais (DTM),
que fará mais três oficinas, em Manaus, Porto Velho e mais uma em Belém
para reunir os servidores do Maranhão e Tocantins.
As diretrizes do Plano estão divididas em quatro
eixos: regularização ambiental via Cadastro Ambiental Rural (CAR), por
unidade familiar; recuperação ambiental com renda e segurança alimentar
para as famílias; valorização do ativo florestal, com destaque a
projetos de assentamento ambientalmente diferenciados (onde vivem as
mais de 17 mil famílias que recebem o Bolsa Verde) e o monitoramento e
controle dos assentamentos.
Parcerias O coordenador-geral de
Meio Ambiente e Recursos Naturais do Incra, Carlos Eduardo Sturm,
explica que após concluir essa fase de definição de metas por
superintendência, o Plano será apresentado para outros órgãos
governamentais e da sociedade civil com o objetivo de firmar parcerias
para a sua execução. O plano ainda vai fornecer subsídios para a
elaboração de projetos de captação de recursos junto a fundos
financiadores de ações ambientais, como o Fundo Amazônia, gerido pelo
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social – BNDES.
Segundo Sturm, o PPCADI é resultado de um trabalho
desenvolvido desde 2010 pelo Incra, quando foi instituída uma
metodologia de análise de dados de desmatamento na Amazônia, que
possibilitou o acesso a informações mais precisas sobre onde ocorrem os
maiores avanços no desmatamento ilegal. A partir destas informações é
que está sendo possível planejar ações específicas para cada grupo de
assentamentos.
Fonte: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10649255
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