Foto: Ascom/MDA |
O programa que incentiva e facilita o acesso à
leitura no meio rural completa dez anos com a implantação de dez mil
bibliotecas rurais. Responsáveis pelo estímulo à leitura, funcionamento e
boa conservação dos móveis arca, os agentes de leitura são muito
importantes para o sucesso do Programa Arca das Letras, do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA).
É o agente quem incentiva a leitura em sua
comunidade. Hoje, existem mais de 17 mil pessoas capacitadas pelo
programa para exercer essa atividade. Segundo a coordenadora nacional do
programa, Dione Ferreira, seu papel é movimentar a biblioteca nas
comunidades. “Sem o agente de leitura acredito que não haveria tanto
envolvimento da comunidade com os livros, com a leitura e os eventos
culturais. Ele é esse elo, esse mediador que leva o livro e a leitura
até o morador da comunidade”, destaca.
A coordenadora explica que antes da implantação das
bibliotecas é feito um formulário de consulta comunitária para saber os
livros de preferência dos moradores e quem eles gostariam que fosse o
escolhido para a missão de agente de leitura. “É um levantamento do
perfil cultural da comunidade. Nessa reunião eles já indicam dois
voluntários, que são os agentes de leitura que vão atuar na biblioteca”,
afirma.
Em 2009, a professora Aurila Sales, 42 anos, e sua
irmã, Ana Carla de Sousa, foram escolhidas para agentes de leitura da
Comunidade Quilombola de Nazaré, em Itapipoca, no Ceará, estado com
maior número de bibliotecas rurais no País. Elas participaram de uma
atividade de formação e hoje são “a peça fundamental para motivar e
animar a comunidade em torno da biblioteca rural”, como enfatiza Dione.
Comunidade quilombola
Na Comunidade Quilombola de Nazaré vivem 51 famílias que utilizam a biblioteca Arca das Letras, na escola da comunidade. Aurila conta que, lá, eles encontram livros didáticos e paradidáticos. “Tem todo tipo de livro. Há livros que falam do movimento quilombola e do movimento indígena, por exemplo. E quem precisar pode pegar o livro na biblioteca. Tem material voltado para criança, adulto, adolescente”, explica.
Na Comunidade Quilombola de Nazaré vivem 51 famílias que utilizam a biblioteca Arca das Letras, na escola da comunidade. Aurila conta que, lá, eles encontram livros didáticos e paradidáticos. “Tem todo tipo de livro. Há livros que falam do movimento quilombola e do movimento indígena, por exemplo. E quem precisar pode pegar o livro na biblioteca. Tem material voltado para criança, adulto, adolescente”, explica.
Aurila e Ana Carla realizam campanhas para ampliar o
acervo, como eventos culturais e comemorativos na comunidade e, dessa
forma, transformam a arca das letras num espaço de pesquisa e de busca
de informações. Para Aurila, o programa foi importante para incentivar a
leitura. “A comunidade melhorou bastante. A gente aprende mais, se
inteira mais dos assuntos. Vejo que a comunidade participa e tem muito
interesse na leitura dos livros”, conta.
Missão
Na avaliação de Dione, por meio da formação de agentes de leitura e da implantação de bibliotecas o Programa Arca das Letras consolida sua missão de incluir comunidades rurais em projetos de educação e cultura estimulando o estudo e a qualidade da pesquisa escolar. “Sempre encontramos nas comunidades pelo menos duas pessoas que se interessam, gostam da leitura e querem ser voluntários para trabalhar com isso”, ressalta.
Na avaliação de Dione, por meio da formação de agentes de leitura e da implantação de bibliotecas o Programa Arca das Letras consolida sua missão de incluir comunidades rurais em projetos de educação e cultura estimulando o estudo e a qualidade da pesquisa escolar. “Sempre encontramos nas comunidades pelo menos duas pessoas que se interessam, gostam da leitura e querem ser voluntários para trabalhar com isso”, ressalta.
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