terça-feira, 30 de outubro de 2012

Incra elabora plano de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia


Foto: Incra / MDA


A primeira oficina de trabalho para a construção do Plano de Combate e Alternativas ao Desmatamento Ilegal em Assentamentos da Amazônia Legal (PPCADI), foi encerrada na sexta-feira (26), em Belém (PA). O evento teve a duração de cinco dias e contou com a participação de servidores das superintendências regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos municípios de Belém, Marabá e Santarém, além da Unidade Avançada de Altamira.
A elaboração do PPCADI é coordenada pela Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Assentamentos (DT) do Incra, por meio da Coordenação-Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais (DTM), que fará mais três oficinas, em Manaus, Porto Velho e mais uma em Belém para reunir os servidores do Maranhão e Tocantins.
As diretrizes do Plano estão divididas em quatro eixos: regularização ambiental via Cadastro Ambiental Rural (CAR), por unidade familiar; recuperação ambiental com renda e segurança alimentar para as famílias; valorização do ativo florestal, com destaque a projetos de assentamento ambientalmente diferenciados (onde vivem as mais de 17 mil famílias que recebem o Bolsa Verde) e o monitoramento e controle dos assentamentos.
Parcerias O coordenador-geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Incra, Carlos Eduardo Sturm, explica que após concluir essa fase de definição de metas por superintendência, o Plano será apresentado para outros órgãos governamentais e da sociedade civil com o objetivo de firmar parcerias para a sua execução. O plano ainda vai fornecer subsídios para a elaboração de projetos de captação de recursos junto a fundos financiadores de ações ambientais, como o Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social – BNDES.
Segundo Sturm, o PPCADI é resultado de um trabalho desenvolvido desde 2010 pelo Incra, quando foi instituída uma metodologia de análise de dados de desmatamento na Amazônia, que possibilitou o acesso a informações mais precisas sobre onde ocorrem os maiores avanços no desmatamento ilegal. A partir destas informações é que está sendo possível planejar ações específicas para cada grupo de assentamentos.

Fonte: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10649255

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