quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 será lançado no Pará, no dia 03/09

 
Nesta 2ª- feira (03/09) às 15h, no auditório do Banco da Amazônia o Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas fará o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 no Pará.

O delegado federal do MDA no estado, Paulo Cunha, destacou o aumento significativo do valor destinado ao crédito que em 10 anos cresceu aproximadamente 900%. “Desde 2002 o crédito para financiamento, investimentos e assistência Técnica na agricultura familiar aumentou quase dez vezes, passando de 2 bilhões para quase 20 bilhões de reais. É uma boa nóticia que o MDA traz para os agricultores e que significará o aumento da produção agrícola familiar que correponde hoje a 70% dos alimentos que compõem a mesa dos brasileiros”. Ainda de acordo com o delegado, os cerca de R$ 628 milhões destinados ao estado irão custear a estruturação destes trabalhadores. 

Agricultores Familiares paraenses também se beneficiarão da ampliação da capacidade de investimento do Plano Safra 2012/2013, passando o limite de renda bruta anual do agricultor familiar para acessar as linhas de crédito do Pronaf de R$ 110 mil para R$ 160 mil. Ao passo que o limite de financiamento de custeio, que era de R$ 50 mil, subiu para R$ 80 mil. A mundança atinge ainda Cooperativas e agroindústrias que terão ampliados os limites para investimento: o valor passou de R$ 10 milhões para R$ 30 milhões ao ano.
No conjunto de medidas deste Plano Safra a agricultura familiar do Pará contará ainda com investimento em serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) de R$ 22,3 milhões, valor que maximizará a produção causando reflexos nas demandas dos programas de Aquisição de Alimentos (PAA), levando alimentos de qualidade para a mesa dos estudantes.

A agricultura familiar
A Lei 11.326/2006 define a agricultra e o agricultor familiar como sendo aquele que exerce atividades ou empreendimentos no meio rural, em área de até quatro módulos fiscais, com uso predominantemente da mão de obra da própria família em suas atividades econômicas. A definição da Lei abrange ainda silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores, quilombolas, artesãs e artesãos, etc.
A agricultura familiar brasileira conta com mais de 4,3 milhões de unidades produtivas, isto representa 84% do número de estabelecimentos rurais do País. Este sertor responde por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 74,4% do emprego de pessoal no meio rural. Veja o censo rural de 2006 aqui.

Serviço
Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 no Pará
Data: 03 de setembro de 2012, quarta-feira
Horário: 15h
Local: Auditório do Banco da Amazônia
Endereço: Av. Presidente Vargas nº 800, 15º andar
Mais Informações: (91) 3202-3862 / 3202386

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Convite para o Lançamento do Plano Safra 2012 - 2013




O Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas

convida para a Cerimônia de Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013, no Estado do Pará, com a presença do Vice-Governador do Estado, Helenilson Pontes.

                                  





03 de setembro de 2012
15h00
Auditório do Banco da Amazônia,
Av. Presidente Vargas, 800 – 15º andar Centro
 
Belém – PA

Confira o convite aqui

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

DFDA-PA em reunião técnica do Proinf na Sagri



Integrante do Programa de Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária (PPA 2012-2015) o Proinf é uma ação orçamentária de responsabilidade do MDA e que tem a finalidade de financiar projetos estratégicos para o desenvolvimento territorial definidos no Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) e priorizados pelos territórios.

Aqui no Pará a Delega Adjunta do MDA, Soraya Almeida, coordena no prédio da Secretaria de Agricultura do Estado (Sagri) as atividades relacionadas ao cadastramento das propostas para o Proinf nos territórios do Estado.

Assessoria de Comunicação da DFDA-PA

14ª Feira da Agricultura Familiar mostra sustentabilidade da produção rural


Foto: Andrea Farias/MDA

Quem visita a 14ª Feira da Agricultura Familiar na 35ª Expointer confere a enorme variedade de produtos orgânicos. A proposta de oferecer ao público um produto livre de agrotóxicos é mais do que assegurar saúde e sabor. Para o agricultor, é sinônimo de qualidade de vida para esta e as próximas gerações.
Na Praça dos Orgânicos, localizada no espaço do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), os visitantes podem conferir de perto o resultado de uma agricultura familiar sustentável. É possível ver geleias, doces, sucos, arroz, sementes e vinho.

“Na produção orgânica e sustentável você tem que ver o solo como vida”, retrata o agricultor familiar Altamir Bastos, 42 anos. Há cinco anos, Altamir e os 1,4 mil assentados da reforma agrária do município de Eldourado do Sul/RS, na região metropolitana de Porto Alegre, iniciaram a produção de arroz orgânico. Ele conta que receberam assistência técnica especializada na área de produção orgânica e hoje, além do arroz, produzem frutas como caqui e uva, além de grãos e panificados, tudo de forma sustentável.
 
Foco na produção sustentável
As novas chamadas públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) contratadas pelo MDA serão focadas na sustentabilidade. De acordo com o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Argileu Martins, a Ater Sustentável trabalha com o agricultor processos que permitam o manejo adequado dos produtos e do solo. “Trabalhamos não só o ponto de vista ambiental, mas também o econômico e o social da sustentabilidade”, ressalta.
Para o produtor Altamir, a Ater é essencial para o desenvolvimento desse tipo de produção. “Com a Ater aprendemos que quem fornece os nutrientes para a planta são os micro-organismos que estão no solo. Se nós não cultivarmos, primeiramente, a vida no solo, nós não vamos ter a produção sustentável”, explica.
Assim como Altamir, que expõe seus produtos pela primeira vez na feira, outros oito adeptos da sustentabilidade compõem a Praça dos Orgânicos. Um exemplo é Eunira Carraro, 59, do município de Monte Alegre dos Campos, na região nordeste do estado. Produtora de sucos, geleias e extrato de tomate, a agricultora conta que sempre gostou de trabalhar com produtos naturais, exatamente, pelo fato de que, livres de agrotóxicos, preservam a qualidade do solo. “Nós plantamos pensando no futuro, em conseguir uma forma para manter a família e os filhos no meio rural”, conta.
Os dois agricultores dividem a opinião de que, para se produzir de forma orgânica, a propriedade tem que ser autossustentável, da produção à adubação. “Senão vamos cair no mesmo modelo do convencional”, observa Altamir.
Junto a mais 15 famílias da Associação de Agricultores Ecologistas de Monte Alegre, Eunira produz cerca de 75 mil litros de sucos por ano. Desse total, 30% são destinados para a merenda escolar de 37 municípios gaúchos, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Depois que começamos a vender para o Pnae nossa produção mais que dobrou”, relata. Além do suco, Eunira conta que o que mais comercializam para a merenda escolar é o extrato de tomate.
A agricultura sustentável busca a valorização do produto que não utiliza insumos químicos e que, assim, mantém a preservação do solo. A produção rural sustentável não só trata da melhor qualidade do alimento e preservação do meio ambiente, mas procura valorizar, também, as relações familiares e leva o ser humano a refletir sobre sua intervenção na conservação da natureza.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Convite para o Lançamento do Plano Safra 2012 – 2013



Através da sua Delegacia Federal no Pará (DFDA-PA), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) convida os Movimentos Sociais do campo, Agricultoras e agricultores familiares, entidades prestadoras de serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), gestores das políticas Públicas, líderes estaduais dos movimentos sociais e sindicais, extensionistas rurais, CEDRS e demais interessados a participar do lançamento do plano Safra 2012 – 2013 aqui no Estado.
O evento previsto para o dia 03 de setembro, no Auditório do Banco da Amazônia, tem o objetivo de anunciar a ampliação do crédito e diminuição das taxas de juros do Plano Safra 2012/2013 para o próximo ciclo da agricultura familiar.

O plano destinará recursos para o fortalecimento da Agricultura Familiar, com investimentos em equipamentos e máquinas agrícolas e custeio da produção através da aquisição de sementes de alta qualidade e adubo, por exemplo.

“Temos o objetivo de ampliar o número de agricultores familiares contemplados nas políticas do MDA e aumentar de forma sustentável o número de contratos de crédito rural, além de divulgar e esclarecer o acesso às políticas aderentes ao Plano Safra 2012 - 2013”, é o que a firma Paulo Cunha, representante do MDA no Pará. Paulo destaca ainda que o foco do plano para este novo ciclo é a produção sustentável.

Serviço
Lançamento do Plano Safra 2012/2013
Data: 03/09/2012
Horário: 15h
Local: Auditório do Banco da Amazônia, situado na Avenida Presidente Vargas, 800.

Assessoria de Comunicação DFDA-PA

MDA participa da 46ª Feira Agropecuária de Paragominas - PA




No dia 14 de agosto a Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário do Pará (DFDA-Pa) esteve presente na “46ª Feira Agropecuária de Paragominas: Exposição Estadual dos Produtores do Campo – AGROPEC.
Feira organizada pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas com o objetivo de realizar estudos, coordenação e representação legal das agricultoras e agricultores familiares daquele município.

Estiveram presentes no evento diversos agentes do ramo da lavoura, da pecuária, do extrativismo rural e pesquisa florestal além de entidades parceiras como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater – PA).

O MDA, por meio da DFDA-PA, proferiu a palestra sobre o Programa de Governo Voltado Para Agricultura Familiar: Plano Safra 2012/2013. “É de suma importância a presença do Ministério do Desenvolvimento Agrário em eventos como este, esclarecendo e facilitando o acesso das agricultoras e agricultores familiares aos programas de fomento e manutenção da produção no campo”, informou a Delegada Adjunta, Soraya Almeida.

Assessoria de Comunicação DFDA-PA

Incra busca parcerias com universidades


Foto: David Alves/MDA
Famílias assentadas no Arquipélago do Marajó (PA) deverão ser as primeiras a receber assistência técnica diferenciada voltada para o potencial econômico das atividades que desenvolvem e para a valorização de seu modo de produção. Com esse objetivo, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por meio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), firmará Protocolo de Intenções com a Universidade Federal do Pará (UFPA), para uma estratégia de atuação conjunta no desenvolvimento dos projetos de assentamento de reforma agrária.

Esse entendimento foi firmado nessa quarta-feira (22) durante visita do reitor da UFPA e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Carlos Maneschy, à presidência do Incra, em Brasília. O ato de assinatura do Protocolo de Intenções deverá ocorrer na primeira semana de setembro, em Belém (PA). Ficou estabelecido que o projeto piloto será realizado na Ilha do Marajó.

Atualmente, cerca de seis mil famílias na Ilha do Marajó são beneficiárias do Bolsa Verde, programa do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que integra as ações do Plano Brasil Sem Miséria, de apoio à conservação ambiental. A cada trimestre é pago um benefício de R$ 300 às famílias em situação de extrema pobreza, que vivem em áreas prioritárias para a conservação ambiental. Para receber o benefício, as famílias precisam integrar o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Nos próximos dias 13 e 14 de setembro, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Incra, MMA e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promovem uma oficina de Busca Ativa em Belém para identificar famílias que ainda não tiveram acesso ao Bolsa Verde por não estarem inscritas no Cadastro Único. A oficina deve resultar na ampliação dos beneficiários do programa.

Do encontro com o reitor da UFPA, ficou acertado que na próxima reunião ordinária da Andifes o Incra fará uma apresentação de suas ações para os próximos anos, a fim de que as universidades possam avaliar como apoiar o esforço de levar qualidade aos assentamentos de reforma agrária.

Graças a uma parceria semelhante com a Universidade Federal de Goiás (UFG), no último dia 11 de agosto, foi realizada a formatura da primeira turma especial de Direito de assentados e agricultores. A promoção do curso é fruto de uma parceria da UFG e Incra, por meio do Pronera.   
CNPq
O Incra também está reeditando uma parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para apoiar 30 projetos de residência agrária que englobam educação, assistência técnica e projetos de agroindústria da produção familiar. As universidades de todo o país vão apresentar projetos que serão selecionados por uma banca especializada. O Incra arcará com o investimento nos cursos e bolsas para os estudantes, que terão que viver no local.

Cada projeto poderá receber até 50 estudantes, totalizando 1,5 mil pessoas num processo de capacitação em nível de especialização. “Vamos formar quadros técnicos que compreendam e ajudem a desenvolver os assentamentos e, dessa forma, dar condições para as pessoas conquistarem sua emancipação”, acrescentou Clarice dos Santos, coordenadora-geral do Pronera. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Delegado de Desenvolvimento Agrário no Pará realiza debate sobre políticas para agricultura familiar no município de Muaná – PA

MDA em Muaná

No município de Muaná no Estado do Pará, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através da sua Delegacia Federal, tem fomentado o desenvolvimento rural com programas como o Pronaf, Pronaf Mulher e o apoio a Associações, cooperativas e grupos de artesanato, como a Cooperativa do “Tururí de Muaná” que faz parte da COPRÚNICA - Organização Nacional.
Os programas têm permitido que artesãs e artesões comercializem a produção do Município em âmbito nacional e internacional, como na participação das cooperativas na roda de negócios em Paris, França.
O grupo do Tururi de Muaná também foi contemplado com o Projeto de Produção de Biojóias e Artesanato do Marajó. Além disso, o município é destaque na produção verticalizada do Açaí.
O Delegado do MDA, Paulo Cunha, juntamente com gestores de outros órgãos federais, estará amanhã e depois (24 e 25/08) no Município de Muaná para participar de debate e apresentar políticas e programas do MDA que desenvolvam ainda mais a agricultura familiar local.


Agenda:
DFDA - Muaná
Data: 24 e 25/08

Programação:
24/08
08h - Audiência pública
12h - Almoço
16h - Visita à Secretaria de obras para debate quanto ao uso da patrulha mecanizada.

25/08
06h - Saída para a comunidade Recreio, Rio Atuá
09h - Abertura da feira do produtor rural
17h - Retorno para Muaná


Assessoria de Comunicação DFDA-PA


DFDA do Pará discute aspectos do lançamento do Plano Safra 2012 e Proinf



            O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através de sua Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário do Pará (DFDA), participou ontem (22/08/2012) de duas reuniões para discutir juntamente com os principais atores do setor rural o delineamento de dois importantes programas de fomento e desenvolvimento da Agricultura Familiar: Plano Safra 2012 e Proinf.

Proinf 
O Proinf trata-se de um plano de Ação orçamentária de Apoio a Projetos de Infra-estrutura e Serviços, que podem ser destinados para a implantação de ações que potencializam a identidade territorial, a gestão social e a força da agricultura familiar, gerando resultados de desenvolvimento sustentável nos territórios rurais.
Durante a reunião do Proinf ocorrida no Prédio da Secretária de Agricultura do Estado do Pará (Sagri), debateu-se juntamente com a Secretaria Executiva de Desenvolvimento Rural e Sustentável e o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS) o credenciamento das entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), a finalização das informações do Sistema Ceater e programação de monitoramento da execução dos serviços de Ater.
 “A implantação do Proinf nos diferentes territórios tem trazido lições que constroem diretamente a melhoria social e econômica destes territórios, ampliando os impactos positivos que poderão ser obtidos com a aplicação de seus recursos”, diz o Delegado de Desenvolvimento Agrário no Pará, Paulo Cunha.

Plano Safra 2012
No mesmo dia 22/08, ocorreu também a reunião entre a DFDA-PA, Secretária de Agricultura do Estado do Pará (Sagri) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Pará para discutir o lançamento do Plano Safra 2012 aqui no Estado do Pará, previsto para o dia 03/09/2012, às 15h no auditório do Banco da Amazônia (BASA).
O plano Safra destinará recursos para o fortalecimento da Agricultura Familiar, com investimentos em máquinas e equipamentos, além de custeio da produção através da aquisição de sementes e adubo, por exemplo.

Serviço
Lançamento do Plano Safra 2012/2013
Data: 03/09/2012
Horário: 15h
Local: Auditório do BASA, situado na Avenida Presidente Vargas, 800.

Assessoria de Comunicação DFDA-PA

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

MDA apresenta Copa Orgânica Sustentável a potenciais parceiros

Foto: Andrea Farias/MDA



A Campanha Copa Orgânica e Sustentável foi apresentada na 36ª Reunião do Conselho Nacional de Turismo (CNT), promovida pelo Ministério do Turismo, nesta terça-feira (21), em Brasília/DF. A campanha que será lançada em novembro, na Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural Contemporâneo, é promovida pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) em parceria com o portal Planeta Orgânico, nas cidades brasileiras que receberão os jogos da Copa de 2014.

"Mostramos hoje para representantes de todos os tipos de empresas ligadas ao turismo - bares, hotéis, restaurantes, agentes de viagem, promotores de eventos - a campanha Copa Orgânica e Sustentável, a fim de sensibilizá-los para esta iniciativa. Isso é fundamental, porque nossa campanha vai depender da adesão do setor", diz Arnoldo de Campos, diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor (DEGRAV) do MDA.

Para Arnoldo, que apresentou a campanha para o Conselho, o encontro representa uma oportunidade de dialogar com representantes do setor de turismo e explicar como essa iniciativa vai funcionar. "A campanha vai aproximar oferta e demanda para que o consumo sustentável possa se expandir no país, gerando oportunidades para a agricultura familiar", resumiu o diretor do DEGRAV.

A campanha tem como meta principal ampliar a produção e o consumo consciente dos produtos com os selos da agricultura familiar, do comércio justo e solidário e com indicação geográfica, levando esses produtos (alimentos, bebidas, cosméticos e artesanato, entre outros) para serem vendidos em hotéis, pousadas, bares, restaurantes, supermercados e outros espaços comerciais.

Campos destacou que as parcerias para a campanha já estão sendo articuladas. Uma linha de cosméticos sustentáveis será lançada por duas empresas, uma da Amazônia e uma do Paraná, durante a Equipotel - maior feira de hotelaria e gastronomia da América Latina, que acontece em setembro, em São Paulo.

Reunião do Conselho Nacional de Turismo (CNT)
Participaram da abertura da reunião do CNT o Ministro de Turismo e presidente do Conselho Nacional de Turismo, Gastão Dias Vieira, e o secretário nacional de políticas de turismo e secretário executivo do CNT, Paulo Roberto André.

Na reunião, o presidente da Embratur, Flávio Dino de Castro apresentou o trabalho da empresa na divulgação do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, com a campanha O mundo se encontra no Brasil. Venha celebrar a vida (em inglês, The World Meets in Brazil. Come Celebrate life), com duração de dois anos, até a Copa.

Suzana Dieckmann, representante do Ministério da Educação falou do Pronatec Copa, Programa de oferta de vagas e cursos para qualificação profissional, com metas a serem cumpridas também até 2014.
 
FONTE: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10348560
 

sábado, 18 de agosto de 2012

Mutirão de documentação leva cidadania e informação para mulheres catarinenses

Foto: Ascom/MDA


Levar documentação e informação às mulheres rurais de Santa Catarina. Com este objetivo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)  promove neste domingo (19) o mutirão de documentação da trabalhadora rural no município de Riqueza.  A ação, que faz parte do Programa de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), acontece entre 9h e 17h na Associação Casa Familiar Rural.
A diretora de Políticas Para Mulheres Rurais do MDA, Andréa Butto, ressalta a importância da inciativa para as agricultoras familiares beneficiadas. “Nos mutirões do programa, além do acesso à documentação, é prestada orientação quanto às políticas, atendimentos previdenciários e um trabalho de prevenção de violência contra a mulher. Por esse motivo, o programa é uma porta de entrada para as trabalhadoras rurais nas políticas públicas e reforma agrária” , observa Andréa.
Executado pelas delegacias federais do MDA em parceria com as superintendências regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o mutirão atendeu este ano, até o momento, mais de 1,8 mil mulheres em Santa Catarina.
As equipes emitem, gratuitamente, Carteira de Identidade, Cadastro de Pessoa Física (CPF), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). A estrutura atenderá, também, trabalhadoras rurais que precisam agendar atendimento no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O público-alvo do programa é composto por mulheres acampadas, assentadas, agricultoras familiares, quilombolas, indígenas, pescadoras artesanais, extrativistas e atingidas por barragens. Homens e crianças também receberão atendimento caso solicitem no mutirão.

Ação integrada
O mutirão tem apoio da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Prefeitura Municipal, Fetraf, Fetaesc, Funai, Instituto de Identificação, Superintendência do Trabalho e Secretarias de Assistência Social, Agricultura e Administração. Além da emissão de documentos, durante o mutirão as trabalhadoras rurais recebem orientações sobre programas do MDA.

O delegado federal do MDA no estado, Jurandi Gugel, considera essencial as parcerias com entidades para o êxito dos mutirões. A integração com sindicatos e cooperativas contribui para o sucesso da ação. “Todos os mutirões que realizamos até hoje foram com parcerias das esferas administrativas”, afirma. Na avaliação de Jurandi, os moradores não terão problemas de deslocamento para o mutirão. “A população poderá contar com transporte público para chegar ao local”, garante o delegado. Para ele, o programa é uma demanda que se justifica pois os custos de emissão e transporte muitas vezes não se enquadram no orçamento da família agricultora. “A cada mutirão percebemos o quanto é um serviço essencial”, conclui o delegado.

Documentação em Santa Catarina
O Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR) existe desde 2004. De acordo com a coordenação do programa, somente em Santa Catarina já atendeu mais de 46 mil mulheres. O número de documentos emitidos no estado supera a marca de 107 mil nos 194 mutirões realizados. Em 2012, os sete mutirões em sete municípios emitiram mais de 4,6 mil documentos no total.

Serviço
Mutirão de Documentação em Riqueza/SC
Data: 19 de agosto de 2012
Horário: 9h às 17h
Local: Associação Casa Familiar Rural – Linha Cambucica – Riqueza/SC

Informações: Delegacia Federal do MDA em Santa Catarina, pelo telefone (48) 3224-7495.


Fonte: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10340095

Mais Alimentos cresce 20% na safra 201/2012 e financia mais de R$ 3 bi

Foto: Eduardo Aigner/Ascom-MDA

 

Na safra 2011/2012, encerrada em junho deste ano, o Mais Alimentos - linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - financiou 65 mil contratos, que, juntos, correspondem ao valor de R$ 3,1 bilhões em todo o Brasil. No ano-safra 2011/2012, o número de contratos aumentou de 54 mil para 65 mil, o que significa um salto de 20,4% no programa. Desde a criação desta ação estruturante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em 2008, até a safra 2011/2012, o Mais Alimentos firmou mais de 194 mil contratos no país. O valor total financiado no período é de R$ 9,2 bilhões.
"O programa vem avançando. Isso reflete a necessidade da agricultura familiar de investimento em suas diversas culturas e regiões Esse crescimento demonstra que a agricultura familiar como um todo está se modernizando", afirma o secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller.
Lançado em 2008, o Mais Alimentos incrementa a produtividade da agricultura familiar, garantindo tecnologia para os produtores, financiamento e, ao mesmo tempo, assistência técnica – por meio de uma linha de crédito direcionada à modernização da infraestrutura das unidades produtivas e da realização de parceria com a indústria nacional para ofertar produtos a preços mais acessíveis.
O programa contempla projetos associados a todas as culturas e atividades agropecuárias dos agricultores familiares. A meta é permitir ao agricultor familiar investir na modernização da produção, por meio da aquisição de máquinas, implementos e de novos equipamentos, para correção e recuperação do solo, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e estufas, armazenagem, entre 3,6 mil itens financiados.
De 2008 até a safra passada, os agricultores familiares financiaram pelo Mais Alimentos mais de 48 mil tratores, 4,35 mil caminhões, 537 colheitadeiras e mais de dez mil ordenhadeiras. Para agricultores que desenvolvem atividades de pecuária de leite, foram financiados mais de 48 mil itens, como animais (matrizes e reprodutores), currais, barracões e tanques de resfriamento.
"A demanda do programa está mudando. O agricultor continua comprando trator, mas está financiando mais implementos, mais animais, fazendo outros investimentos. A preferência do consumidor no primeiro momento é adquirir o trator; no segundo momento, o implemento, a implantação de cultura", descreve o coordenador do programa Marco Antonio Viana Leite. "A partir desta safra (2012/2013) abrimos, também, a possibilidade de comprar mais. O limite individual permanece em R$ 130 mil, mas o agricultor que já financiou esse valor tem a possibilidade de fazer um novo empréstimo chegando até R$ 200 mil. Então, ele pode voltar a investir na propriedade", completa Viana.
Na safra 2008/2009, os contratos para compra de tratores predominavam, com 76% dos financiamentos. Já na safra 2010/2011, correspondiam a 40% e os demais itens representavam a maioria, 60%. Na safra 2011/2012, os outros itens foram responsáveis por 64% e os tratores por 36%.

Crescimento
"A venda no Mais Alimentos saiu da ordem de R$ 1 bilhão e está em R$ 3 bilhões. No ano safra 2012/2013, nossa perspectiva é que cresça ainda mais", salienta o coordenador do programa. Em Rondônia, por exemplo, a expectativa para a safra atual é de dobrar o número de contratos. Da safra 2009/2010 para a safra 2011/2012 foi registrado crescimento de 33% no número de contratos no estado. Em 2011/2012, foram realizados mais de 2 mil contratos.

No mesmo período, o destaque vai para o estado de Minas Gerais, que tinha mais de 10 mil contratos na safra 2010/2011 e ultrapassou os 13 mil na safra seguinte, atingindo o valor contratado de R$ 587 milhões no estado. Marco observa que estados do Centro-Oeste, como Mato Grosso, e do Sudeste, como São Paulo, apresentaram aumento no volume de contratos. Em São Paulo, o volume subiu de quatro mil para cinco mil (2011/2012), o que representa mais de R$ 200 milhões em valor financiado.
"Atualmente, o programa está presente nas diversas regiões do país, com apoio dos governos estaduais; na Região Norte, por exemplo, houve crescimento bastante forte em Rondônia", ressalta Laudemir Müller.

Plano Safra 2012/2013
A partir desta safra, os créditos de investimento têm limite de até R$ 130 mil por ano agrícola. Admite-se financiamento de máquinas e implementos agropecuários e estruturas de armazenagem, com limite individual até R$ 200 mil e na forma de crédito coletivo de até R$ 500 mil.

"Já mapeamos onde estão esses agricultores com DAP e alto potencial de acessar o Mais Alimentos. Vamos ter um foco de ação mais concentrado nesses municípios", diz Marco Antonio Viana.

Feirões de Tecnologia
Em 2012, o Mais Alimentos teve espaço privilegiado em grandes eventos da agricultura familiar, como Agrishow, Agrobrasília, Associação Paulista de Supermercados (Apas) e Rondônia Rural Show. Nesta última, em quatro dias de evento, a linha de crédito recebeu mais de mil propostas de financiamento, correspondentes a cerca de R$ 50 milhões. Os números das feiras representam aproximadamente um terço de todo o valor contratado na safra 2010/2011, na qual foram fechados 2.625 contratos, totalizando R$ 160 milhões de recursos do Mais Alimentos no estado de Rondônia.

Ainda este mês, o Mais Alimentos estará presente também na Expointer, no Rio Grande do Sul, onde são esperados mais de 500 mil visitantes durante os nove dias de evento. A expectativa é alcançar pelo menos R$ 150 milhões em contratos durante a feira.

Itens financiados pelo Mais Alimentos
O Mais Alimentos financia mais de três mil itens. Entre eles: máquinas e implementos, irrigação, camionetas, caminhões, animais de serviço, armazém/silos, carretas, colheitadeiras, correção intensiva do solo, eletrificação rural, galpão/paiol, granjas avícolas, lavadores/secadores/cultivadores, instalações para industrialização e beneficiamento, apicultura, avicultura.

O financiamento pode ser concedido para itens novos produzidos no Brasil que constem da relação da SAF/MDA e da relação de Credenciamento de Fabricante Informatizado (CFI) do BNDES e atendam aos parâmetros relativos aos índices mínimos de nacionalização. Itens que não constem na relação da SAF e da CFI também podem ser financiados, dentro do limite de R$ 5 mil por item. Confira a lista completa dos itens financiados. 

FONTE: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10340377

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Reunião Técnica Plano Safra 2012/2013 no Pará: + Alimentos +Renda e + Sustentabilidade


O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através de sua Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário do Pará (DFDA - PA) realizará amanhã e depois (9 e 10), em Belém (PA), a reunião técnica Estadual do Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013, que tem por escopo fomentar o desenvolvimento sustentável na área rural através de uma agricultura familiar que promova a distribuição de renda e inclusão social.

O evento ocorrerá no Auditório do Banco da Amazônia (BASA), situado na Av. Presidente Vargas nº 800, e contará com a presença de representantes de diversas entidades como Banco do Brasil, Caixa Econômica, Basa, representantes da Sociedade Civil Organizada, Movimentos Sociais como MST, Fetafri, Fetagri, Conab, Sagri, Emater, Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (Cedrs), Incra, Rede de Entidades prestadoras de serviço de Assistência Técnica Extensão Rural (Ater), Representantes dos Territórios, Sebrae, Ideflor, Prefeituras, Sema, Secretarias Municipais de Agricultura e Comissão Executiva da Lavroura Cacaueira (Ceplac).
 
O Delegado Federal do MDA no Pará, Paulo Cunha, destacou importância de ações que ofertem crédito para os agricultores familiares no desenvolvimento rural. “Através do crédito fomentamos as atividades econômicas no meio rural e ofertamos oportunidade para o crescimento econômico-social das famílias que ali vivem. Estas medidas de fomento incluem ainda medidas de suporte e amparo para continuidade das atividades dos agricultores, como o Garantia Safra, que garante auxílio aos agricultores familiares atingidos por secas, cheias e outros desastres naturais nos municípios”, diz o delegado.
Confira a programação na íntegra aqui!

SERVIÇO
Reunião Técnica e Oficina – Plano Safra 2012/2013
Dias: 09 e 10 de agosto de 2012
Horário: 8:00h às 18:00h (dia 09) e 08:00h às 12:00 h (dia 10).
Local: Auditório do Banco da Amazônia, Av. Pres. Vargas nº800
Mais Informações: (91) 3202-3862 / 32023864


Família produz com mais qualidade com auxílio do Pronaf


Família produz com mais qualidade com auxílio do Pronaf

 Luiz José Gazal, o Gazola, cresceu no meio rural, onde fez questão de continuar quando herdou do pai a propriedade de 33 hectares em Santa Lúcia do Piauí (RS). Foi neste pedaço de terra que, junto com a esposa, criou os três filhos que hoje trabalham com ele. Para tocar a produção na terra, crédito sempre foi essencial e as taxas de juros, um problema. “Nunca tínhamos dinheiro, quando recebíamos já estava tudo comprometido”, conta o filho do agricultor, Sander Gazal. 


Depois que passaram a acessar as linhas de crédito do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), cujos juros são bem menores que os financiamentos agrícolas tradicionais, a situação melhorou e conseguiram aprimorar a produção e a infraestrutura. “Se não fosse isso, não teríamos o que temos Seria impossível adquirir tanta coisa em tão pouco tempo”, afirma Sander. 


Os resultados do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) podem ser vistos em cada canto do sítio. O aviário onde criam frangos para corte foi construído com financiamento do Pronaf Investimento. O cultivo do morango é pago, anualmente, pelo Pronaf Custeio. E, graças ao Mais Alimentos, os Gazal adquiriram um trator para facilitar o plantio e um caminhão com o objetivo de transportar hortaliças e morangos que são vendidos, inclusive, em outros estados. 


No ano passado, com recursos do Pronaf Investimento, a família construiu quatro novas estufas para plantar 150 mil pés de morango, que antes eram cultivados direto no solo, expostos aos efeitos do clima. São 200 mil morangueiros em estufas e com sistema de irrigação – o que evita perdas da produção em tempos de frio e estiagem. Com toda a infraestrutura que conseguiram implantar na propriedade, os Gazal lucram, quando a safra é boa, aproximadamente R$ 800 mil por ano. 


Com espaço para todos trabalharem e desenvolverem a capacidade produtiva, os filhos permanecem na terra com o pai. “Fomos criados aqui e acabamos ficando todos juntos. Até pensei em ir para a cidade, mas aqui eu tinha como trabalhar, então resolvi ficar. Hoje está tudo bem estruturado, não quero sair da terra”, constata Sander. Com isso, todos ficam felizes. “A gente até se anima para trabalhar, sabendo que a gurizada está junto”, conta Gazola. 


Crédito para o agricultor familiar
O Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é uma ação do MDA que visa financiar projetos individuais ou coletivos que resultem na geração de renda para agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa dispõe de taxas de juros mais baixas que o mercado e tem os menores índices de inadimplência do Brasil. Há várias linhas de crédito para atender às especificidades do público a que são dirigidas. 


O Pronaf Investimento é destinado ao financiamento da implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e serviços, agropecuários ou não agropecuários, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas. O Pronaf Mais Alimentos tem juros de 2% ao ano, até três anos de carência e dez anos para pagar. Desde sua criação, em 2008, o programa já financiou mais de 44 mil tratores, quatro mil veículos de transporte de cargas e 300 colheitadeiras, ajudando cerca de 600 mil agricultores familiares em todo o Brasil. 


Para acessar as linhas de crédito oferecidas pelo programa o interessado deve ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que o qualifica como agricultor familiar. A partir daí ele precisa procurar a empresa de assistência técnica e extensão rural do município para elaborar o projeto técnico de financiamento. Aprovado pelo extensionista, o projeto será encaminhado para análise de crédito e aprovação do agente financeiro. Aprovado o projeto técnico, o agricultor está apto a acessar o recurso.

FONTE: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10325519
Foto: MDA/ Andrea Farias

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Plano Safra prevê a aplicação de mais R$ 350 milhões no Piauí


 O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) lança nesta terça-feira, 7, em Teresina, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 no Piauí. Está prevista, para esta safra, a aplicação de R$ 350 milhões do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no estado. A cerimônia acontece às 10h, no auditório da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR).



“Como nós tivemos um ano de seca, quase que generalizada, o anúncio desses recursos é muito importante para a agricultura familiar piauiense. É fundamental que o governo do estado e as prefeituras conheçam as mudanças e os novos limites do plano”, afirma o delegado federal do MDA no estado, Pedro Calisto de Oliveira.

Dos recursos do Pronaf previstos para o Piauí, R$ 230 milhões são destinados a investimentos nas propriedades produtivas e R$ 120 milhões estão disponíveis para financiar o custeio. Uma das novidades para este ano é o aumento do limite de renda dos agricultores familiares para terem acesso às linhas do programa. Antes, o produtor podia ter renda anual de até R$ 110 mil para acessar o Pronaf. Esse limite foi ampliado para R$ 160 mil. Todas as linhas do MDA oferecem juros negativos, ou seja, taxas abaixo da inflação. 

 O Garantia-Safra, seguro pago aos agricultores dos municípios com perdas acima de 50% da produção de alguns alimentos, destina nesta safra cerca de R$ 49 milhões para pagamentos de seguros a produtores do Piauí. Além disso, o estado conta com mais de R$ 26,6 milhões para atividades de assistência técnica e extensão rural (Ater).

Comercialização

O agricultor familiar piauiense também pode, a partir de agora, comercializar anualmente R$ 20 mil em produtos por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Anteriormente, cada produtor podia vender no máximo R$ 9 mil/ano em alimentos para escolas públicas.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) também foi ampliado. São R$ 2,8 milhões do MDA para a aquisição de produtos no Piauí. A partir desta safra, estados e municípios também podem comprar pelo programa, sem licitação, seguindo as regras do PAA. Por ela, agricultores familiares podem vender até o limite de R$ 8 mil por DAP/ano. 

 Agricultura familiar no Piauí

Dados do IBGE indicam que o número de estabelecimentos da agricultura familiar (220.757) representam 90% do total de estabelecimentos recenseados (245.378) Dentre os produtos da região que mais são produzidos pelos agricultores familiares, destacam-se a mandioca (95%), o feijão (88%) e o milho (82%).

FONTE: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=10323826

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Pepe Vargas recebe representantes da indústria de pneus



A fabricação de pneus com borracha natural da Amazônia pode gerar renda a famílias extrativistas, promover o manejo sustentável e fortalecer a indústria nacional de bicicletas e motocicletas. O assunto foi a pauta principal da reunião do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, com o vice-presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), Auro Levorin, nesta quinta-feira, 1º, em Brasília (DF).  Fábio Centofanti, da industria de pneus Neotec, também participou do encontro.

Auro apresentou ao ministro o Projeto de Desenvolvimento de Produção do Setor de Duas Rodas na Zona Franca de Manaus, que, atualmente, segundo ele, beneficia 3,6 mil famílias de extrativistas amazonenses. “Queremos aumentar o número de beneficiários, pois é uma iniciativa que garante fonte digna de renda e cria condições de proteção da floresta“, afirmou. De acordo com Auro, os seringueiros participantes do projeto recebem todas as instruções técnicas para que o manejo seja feito sob critérios de sustentabilidades e o material colhido tenha qualidade.

O projeto será analisado pela equipe técnica do MDA que deve apontar as políticas públicas da pasta que podem contribuir para a regularidade do fornecimento e a qualidade da matéria-prima utilizada na produção dos pneus. “A iniciativa nos interessa porque fortalece a indústria nacional.  E se é uma indústria nacional que gera emprego para o nosso público, no caso  os extrativistas, nos interessa mais ainda”, salientou Pepe Vargas. “O projeto viabiliza renda e mostra que a floresta pode se manter em pé e ser produtiva”,  acrescentou.