terça-feira, 10 de setembro de 2013

MDA entrega 3 unidades do Programa Arca das Letras para comunidades ribeirinhas


Foto: Ascom Edilson Moura


A comunidade ribeirinha Nossa Senhora Aparecida, no rio Mamangal Grande, em Igarapé-Mirí-PA é mais nova contemplada do programa Arca das Letras, executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
A iniciativa é do Governo Federal, que desde 2003 promove acesso ao livro e à informação nas comunidades rurais de todo o País. O programa conta com o apoio do mandato do deputado estadual Edilson Moura, que confecciona os móveis das bibliotecas e faz o intercâmbio com as comunidades. O programa Arca das Letras atende famílias de agricultores, assentados da reforma agrária, pescadores, quilombolas, indígenas e populações ribeirinhas, como as da comunidade Nossa Senhora Aparecida, onde vivem 154 famílias que trabalham no cultivo do açaí. Os moradores receberam os representantes do MDA e do mandato de Edilson Moura com muita alegria. A equipe foi levada pelo pres. do  

O conselho de Cultura de Igarapé-Miri e professor de filosofia Antônio Marcos, que indicou a comunidade para receber o programa, relatou: "A equipe foi de carro até Igarapé Mirim, para depois seguir de lancha por cerca 30 minutos pelos rios das região, até chegar à comunidade, numa viagem tipicamente amazônica. Lá estavam estudantes, professores, pais e a comunidade em geral(fotos). No Brasil já foram implantadas 9.700 bibliotecas. No Pará, o programa Arca das Letras já atende 94 municípios, com 467 bibliotecas".

Foto: Ascom Edilson Moura

As bibliotecas são instaladas na casa dos agentes de leitura, que recebem treinamento do MDA, ou nas sedes de uso coletivo (associações comunitárias, pontos de cultura, igrejas), de acordo com a escolha da comunidade. “É importante que a biblioteca fique fora da escola, porque nos fins de semana fica fechada. Além disso, vai incentivar os pais dos estudantes para a leitura e pesquisa, tornando o programa mais dinâmico”, explica Donato filho, assistente técnico do MDA.

Os agentes de leitura são os voluntários responsáveis por cuidar das bibliotecas, da circulação dos livros e por realizar atividades de incentivo à leitura no campo. “Nós temos o conhecimento da vida. Com a chegada da arca, vamos ampliar esse conhecimento com a leitura, que vai enriquecer a nossa vida”, comemora o agricultor Mauro Gomes. A comemoração é compartilhada pela professora Arlete Ferreira, que há 35 anos leciona na comunidade. “Esse programa é muito importante para nossos estudantes e melhor ainda porque vai dar a chance aos pais, que por conta do trabalho, estão distante do dia a dia dos filhos na escola”, explica.

O acervo inicial de cada arca conta com cerca de 200 livros, selecionados para contribuir com o trabalho, a pesquisa e o lazer das populações que vivem no campo. Os exemplares são escolhidos de acordo com a indicação e demanda das famílias atendidas. Os acervos são formados por literatura infantil, para jovens e adultos, livros didáticos, técnicos, especializados e de referência ao exercício da cidadania.

O deputado Edilson Moura, que é professor, afirma que vai continuar apoiando o programa Arca das Letras pela sua importância às comunidades rurais. “Levar a leitura àqueles que não têm acesso a biblioteca na cidade já é difícil, imagine no meio rural? É preciso despertar esses cidadãos à leitura, à pesquisa, e resgatar a cultura e a memória desses lugares. Por isso apoiamos o programa”, disse.

 Com informações Ascom Edilson Moura

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